Em uma tarde letárgica, dessas que a gente furta da rotina, encontramos no guarda-roupa uma caixinha com O Jogo do Eu, que é só a coisa mais cafona que já vimos. Consiste num baralho com 60 cartas e, em cada uma delas, uma atividade de autoconhecimento para ser executada pelo jogador. Ele promete que, ao final do jogo, quando todas as tarefas forem cumpridas, você "se tornará uma pessoa mais completa". Não resistimos à cretinice do apelo e decidimos não só jogar o tal jogo, como também escrever um blog pra contar a experiência.
Na verdade não é só pelos 20 centavos não é só pelo cumprimento das tarefas. O que a gente espera é se vingar da vida, transformando essas tardes letárgicas em busca da sublimação individual e depois traduzir tudo em arte, expressando aqui com nossa literatura modesta.
Dividimos as 60 cartas de forma aleatória e misteriosa. Cada um ficou com 30. O jogo vai rolar de segunda a quinta, sendo segunda e quarta os dias da Ana e terça e quinta os dias do Pedro. No seu dia, cada um vai se comprometer a, de olhinhos fechados, pegar uma das suas cartas e executar aquela tarefa nas 24 horas seguintes. Depois a gente vem e conta como foi.
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